Acontece na vida de todos nós:
queremos o melhor para os nossos,
mas nem sempre podemos dar o nosso melhor;
amamos e, às vezes, precisamos que alguém demonstre esse amor por nós.
Neste espaço vamos trocar ideias sobre cuidados especiais - com idosos, enfermos, recém nascidos,
pacientes pós cirúrgicos, pessoas com deficiência, pacientes terminais, portadores de demência,
grávidas de alto risco...
Pois cuidar do outro é, antes de tudo,
a arte de exercer carinho e boa vontade.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Saúde é aspecto que pesa no sentimento de felicidade dos idosos, diz pesquisa da Unicamp

 

Sentimento de felicidade pode motivar engajamento em comportamentos saudáveis

 

O sentimento de felicidade constitui um dos indicadores de bem-estar que tem recebido recentemente atenção no campo da investigação científica da saúde.
 

O estado de alegria, portanto, pode ser um indicador fundamental para completar os indicadores objetivos de qualidade de vida, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e a expectativa de vida saudável.
 
Foi o que mostrou parte da tese de doutorado Qualidade de vida em saúde e bem-estar subjetivo em idosos. Um estudo de base populacional, da educadora física Margareth Guimarães Lima, que foi orientada pela médica epidemiologista Marilisa Berti de Azevedo Barros.
Defendido por Margareth no programa de pós-graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas (Unicamp), o estudo mostrou que a maioria dos idosos de Campinas (cidade de São Paulo contemplada com o levantamento) disseram se sentir felizes.
 
A saúde foi o aspecto que mais pesou no sentimento de felicidade de homens e mulheres acima de 60 anos. Vale frisar que Margareth buscou detectar os fatores demográficos, socioeconômicos e comportamentais, assim como o estado de saúde, que se associam ao sentimento de felicidade.
 
Eis alguns resultados da pesquisa:
– 35,4% dos idosos disseram que se sentiam felizes o tempo todo;
– 41,8% disseram que se sentiam felizes a maior parte do tempo;
– 14,5% mencionaram que se sentem felizes em alguma parte do tempo;
– 7,2% falaram que se sentem felizes em pequena parte do tempo.
 
Entre os idosos que responderam que não se sentem felizes o tempo todo, estão os viúvos, os obesos, os que dormem mal e com um padrão de sono superior a 10 horas. Dos 35,4% de idosos que responderam que se sentem felizes o tempo todo, estão aqueles que trabalham, que ingerem bebida alcoólica ocasionalmente, que praticam pelo menos alguma atividade física, que consomem frutas, legumes e verduras todos os dias e têm uma percepção da própria saúde como excelente ou muito boa.
 
“O sentimento de felicidade pode motivar o engajamento em comportamentos mais saudáveis. Independentemente da situação socioeconômica ou cultural, o fator saúde é o que mais pesou no sentimento de felicidade para o idoso de Campinas”, diz Margareth.
 
Ela ressalta que a pesquisa mostra como o sentimento de felicidade está fortemente relacionado com o fato de se sentir saudável. “Dessa forma, esse indicador é importante para direcionar as políticas públicas de saúde”, salienta Marilisa Berti, orientadora da pesquisa.
 
Visite nosso site: www.lifeangels.com.br
Fonte:http://casasaudavel.com.br/2012/03/27/saude-e-aspecto-que-mais-pesa-no-sentimento-de-felicidade-idosos-diz-pesquisa-da-unicamp/


 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A empresa Life Angels participa de reportagem da Folha.

 

Elizete Valério, 29, que há um ano é cuidadora de Raimundo Weber, 78, através da empresa Life Angels.



'Envelhecimento ativo não é só do ponto de vista físico', diz médico


GUILHERME GENESTRETI
DE SÃO PAULO

O brasileiro Alexandre Kalache, 66, dirigiu, entre 1994 e 2008, o programa de envelhecimento da Organização Mundial da Saúde e é consultor do programa São Paulo Amigo do Idoso, do Estado de SP.
 
Folha São Paulo - Quais os maiores desafios para envelhecer em São Paulo?
Alexandre Kalache -O grande desafio é se adaptar a uma cidade que não é espontaneamente amiga do idoso. É pouco organizada na estrutura e nos transportes e dificulta o acesso aos serviços, que podem até existir, mas são espalhados. À medida que se envelhece, fica pior ter de correr de um lado para o outro e passa-se a depender mais do transporte público. Seriam problemas "dribláveis" se a pessoa morasse em Copenhague, mas não são em uma cidade que a desafia continuamente.
 
O que falta para a cidade ser mais amiga do idoso?
Tem pouca área verde e ofertas de lazer para os idosos. As calçadas estão cheias de buracos, que podem causar quedas e, às vezes, fraturas. Faltam transporte e espaços públicos que ofereçam mais segurança. Faltam banheiros públicos.
 
O que é fundamental para se ter um envelhecimento saudável?
O ideal é começar desde cedo. E envelhecimento ativo não é só do ponto de vista físico. Tem de ter educação continuada: continuar aprendendo coisas novas, estudando, interagindo, inclusive aos 60, 70 anos. O idoso precisa participar da sociedade.
 
Como incluir esse envelhecimento ativo nas políticas públicas?
As políticas públicas não podem ser só de âmbito municipal. Às vezes, intervenções bem simples podem mudar a qualidade de vida. Quando descobrimos em pesquisas que os porteiros eram sempre mencionados como os que mais os ajudavam, desenvolvemos um programa em parceria com uma seguradora para torná-los mais eficazes. Descobrimos também que os motoristas de ônibus são os piores inimigos. Estamos desenhando um projeto para treiná-los também.
 
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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Dor deve ser encarada como alerta




Pode ser uma pequena dor nos pés ou uma crise que “trava” a coluna. Se você pensa que esses problemas surgem apenas com o envelhecimento, é melhor repensar os conceitos. Além de sintomas de possíveis doenças o aumento do sedentarismo também é outro fator.

“Os estudos mostram diferenças significativas de qualidade de vida entre pessoas ativas e sedentárias. Um exemplo é a lombalgia, que afeta 70% a 80% da população em alguma época da vida”, diz a psicóloga clínica Regina Fernandes, associada à Sbed (Sociedade Brasileira de Estudo da Dor) e pesquisadora de educação sobre o tema. Para ela, o perfil de Jundiaí como um importante centro urbano leva a uma série de efeitos na vida que devem ser considerados. No caso mais comum das dores nas costas, os motivos de traumas no corpo vertebral podem ser desde atividades de trabalho e inatividade física até fatores psicológicos, obesidade ou fumo.
 
Ação múltipla
 
Para a dona de casa e avó Maria Ildemar, 64 anos, é bom saber que a medicina avança nesse tema. “Em muitos casos a gente procura os médicos, mas também usa os conhecimentos trazidos pela família e amigos”, explica.
A polêmica sobre o uso de chás, unguentos e outros tratamentos populares é antiga como os tempos em que o país nem tinha rede de saúde. Em alguns casos rendeu até novos produtos, como o antinflamatório Acheflan, desenvolvido a partir das garrafadas de erva-baleeira usadas pelos moradores caiçaras do litoral paulista.

Tudo é uma questão de equilíbrio, afirma o analista Artur Adami, 45, que respeita os diversos recursos dos tratamentos populares. “Mas em qualquer caso é recomendável consultar um médico”, reforça sobre o convívio com as dores do cotidiano, mesmo de pequeno porte.

Mais que um sintoma

Para Regina Fernandes, pós-graduada em intervenção em dor na USP (Universidade de São Paulo), a definição mundial é que dor é um mal que sem tratamento adequado pode levar à morte. E a IASP (International Association for the Study of Pain) diz que a dor que permanece após o tratamento da doença que a originou reflete mudanças não mais relacionadas ao trauma ou machucado anterior. A dor crônica, por exemplo, é uma doença em si mesma, reconhecida quando os sinais da causa original tiverem desaparecido.
No dia 1º de agosto de 2011 foi publicado no Diário Oficial que o tema agora é um ramo da medicina, foi oficializado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) como uma área de especialidade médica. A diferença é no foco multidisciplinar da dor como um sintoma até como uma doença em si, a abordagem do tema passa por questões ocupacionais, sociais e comportamentais de cada pessoa.
 
FATORES COMUNS

Envelhecimento pode trazer algum tipo de dor?
Não há uma relação direta entre envelhecer e adoecer. Nos países desenvolvidos a velhice é iniciada aos 65 anos e naqueles em desenvolvimento é de 60 anos. “Estima-se que 60% dos idosos possam apresentar dor crônica, mas muitas deixam de relatá-la”, diz Regina.
 
Falta de atividade física pode ser apenas temporária
Em casos como da lombalgia (dor nas costas), a vida sedentária enfraquece a musculatura do tronco. “Estudos apontam que ainda é maior entre as mulheres”, observa. A vantagem é que a atividade física pode ser feita por pessoas com lombalgia crônica e faz parte da prevenção diária nas condições de cada pessoa. Além das funções orgânicas, tem efeitos psicológicos e sociais.
 
Dor crônica já tem estatísticas em diversos países
Em países desenvolvidos a dor crônica afeta 20% dos adultos, 30% a 40% sofrem de dor musculoesquelética, 30% com dores cervicais e lombares, 10% com dor de cabeça e migrânea e 1% a 2% de dor oncológica. Até crianças podem sofrer dores.


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Fonte: http://coisadevelho.com.br/?p=3480

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