Acontece na vida de todos nós:
queremos o melhor para os nossos,
mas nem sempre podemos dar o nosso melhor;
amamos e, às vezes, precisamos que alguém demonstre esse amor por nós.
Neste espaço vamos trocar ideias sobre cuidados especiais - com idosos, enfermos, recém nascidos,
pacientes pós cirúrgicos, pessoas com deficiência, pacientes terminais, portadores de demência,
grávidas de alto risco...
Pois cuidar do outro é, antes de tudo,
a arte de exercer carinho e boa vontade.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Envelhecimento e doenças crônicas


 

Estudos na área da epidemiologia do envelhecimento apontam as doenças crônicas (tais como cardiopatias, diabetes tipo 2, hipertensão, complicações em decorrência da Doença de Alzheimer, dentre outras) como as principais causas da mortalidade de idosos.

Antigamente, as doenças infectocontagiosas eram as verdadeiras vilãs, porém muitas delas foram combatidas ou controladas através de medidas como saneamento básico, vacinas e uso de antibióticos.
As doenças crônicas não levam a óbito a curto prazo. Porém, não existem métodos efetivos de prevenção (como vacinas) ou mesmo remédios e cirurgias que visem sua cura. Estas doenças podem ser controladas através de medidas relativamente simples, mas nem todas as pessoas conseguem aderir: a prevenção (consultas e exames médicos preventivos, antes da doença se instalar), a adoção de hábitos de vida saudáveis (alimentação balanceada, prática de atividade física, preservação de horário reservado para dormir, evitar stress), um possível tratamento (remédios, controle médico, realização de exames periódicos). Muitas pessoas, devido a uma série de motivos, não podem ou não querem adotar tais medidas em seu cotidiano, o que acaba comprometendo mais seu estado de saúde.
Algumas dicas simples ajudam a prevenir doenças ou mesmo a manter a qualidade de vida de pessoas que já possuem alguma patologia, sempre lembrando que a prevenção e o tratamento de doenças (em especial aquelas crônicas associadas ao processo de envelhecimento) devem visar uma abordagem biológica, psicológica e social. Seguem algumas dessas dicas.
  • Vá ao médico com freqüência, seja para realizar exames preventivos ou quando sentir alguma coisa estranha em seu organismo. Você pode ser a primeira pessoa a perceber que há algo estranho em seu corpo. Não cultive as crenças falsas de que “não gosta de ir a médico”, de que “quem vai ao médico acaba achando doenças” ou de que “médico toma muito tempo”. Não seja covarde com sua própria saúde.

  • Caso o médico prescreva algum remédio de uso contínuo, não hesite em fazer o uso de acordo como foi prescrito: você não pode modificar as dosagens e os horários de medicação por conta própria. Seu médico sabe o que é indicado para você. Não se esqueça de realizar controle médico periódico. O remédio que o médico passou para o seu amigo pode ser perigoso para você! Não entre nessa de tomar a medicação que seu amigo ou o balconista da farmácia indica.

  • Faça uma alimentação saudável. Caso você tenha algum problema de saúde que implique em restrição alimentar, não deixe de fazer a dieta recomendada pelo médico ou nutricionista. Caso você tenha boa saúde, não convém exagerar diariamente. O ato de alimentar-se traz prazer àquele que alimenta, além de fazer parte de várias reuniões sociais, porém, não é saudável comer “comida de festa” e tomar “bebida de festa” todos os dias. Não deixe de comer aquilo que você gosta, apenas não cometa excessos diariamente, pois eles podem prejudicar sua saúde.

  • Mantenha o hábito de praticar atividade física regular. Caminhada, natação, hidroginástica, musculação podem ser muito benéficas para pessoas de todas as idades, porém, antes de começar, consulte um médico e um fisioterapeuta para que eles avaliem possíveis riscos e indiquem a melhor atividade para você. Lembre-se que atividade física é uma meta para a manutenção de uma vida saudável e deve ser feita com freqüência. Caminhadas no shopping e aos finais de semana não contam!

  • Evite o stress! Sabemos que o dia-a-dia, principalmente nas grandes cidades, é bastante estressante, por isto, em muitas situações, é impossível evitar o stress de conviver com constantes horários marcados, metas e obrigações. Outras fontes de stress podem ser evitadas, como, por exemplo: não cobrar de si mesmo além do que você tem condições de fazer, não assumir responsabilidades que possam te sobrecarregar, não guardar rancor, evitar situações que possam te deixar nervoso (como, por exemplo, noticiários que carregam apenas notícias violentas e catastróficas). Os aposentados têm a vantagem de não precisarem lidar com as cobranças estressantes relacionadas ao mercado de trabalho, aproveitem esta fase de sua vida. Também fique atento a sintomas como depressão e ansiedade e não hesite em procurar ajuda profissional caso perceba algo diferente em seu estado de humor.

  • Tenha bons relacionamentos com a família e os amigos. O ser humano é um ser social, ele precisa viver em interação com outras pessoas. Não se isole, reserve um tempo para conversar, para rir, para contar seus problemas a pessoas confiáveis e para ouvir o que o outro tem a dizer. O idoso costuma queixar-se de, com o passar dos anos, perder amigos e parentes próximos, o que é triste, porém não pode ser justificativa para que o mesmo se isole e rejeite o contato com outras pessoas.

  • Reserve um tempo para fazer coisas que lhe dão prazer: trabalhos manuais, viajar, leitura, ir ao teatro, aprender coisas novas, engajar-se e grupos, ir à igreja são atividades relativamente acessíveis, que ajudam a estimular a memória e promovem a interação com outras pessoas. Manter sua cabeça sempre ativa pode ser um fator de proteção contra a demência.
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Fonte: http://www.cuidardeidosos.com.br/envelhecimento-e-doencas-cronicas/

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Exercício físico ajuda a preservar a memória!

Exercício físico é melhor do que atividade intelectual para preservar a memória

 Estudo sugere que treinar é fundamental para proteger o cérebro de idosos

 
 
 
 
Uma pesquisa publicada na versão online da revista Neurology aponta que praticar exercícios físicos pode ser mais relevante do que realizar atividades intelectuais quando o assunto é preservar a memória de idosos. Para chegar à conclusão, especialistas da University of Edinburgh, na Grã-bretanha, acompanharam quase 700 voluntários de 70 anos.
 
Pesquisas anteriores provaram que o segredo da longevidade é estar sempre ativo, tanto intelectual quanto fisicamente. Entretanto, para avaliar qual dos dois retardava mais a redução dos volumes das massas cinzenta e branca do cérebro, ligadas à memória e à cognição, foram realizadas entrevistas e exames em 691 idosos durante três anos. Os dados recolhidos eram sobre os níveis de atividade física, hobbies, entre outros hábitos.
 
Os resultados mostraram que as pessoas que praticavam mais atividade física foram os que apresentaram maior volume das massas cinzenta e branca no cérebro. Além disso, esses idosos também estavam mais protegidos contra lesões no órgão. Mais estudos são necessários para quantificar a diferença entre os fisicamente ativos e os intelectualmente ativos.
Com o tempo, é normal que as massas cinzenta e branca diminuam, como efeito natural do envelhecimento. Ainda assim, é possível preservar as habilidades ligadas a essas regiões com bons hábitos, como cultivar uma dieta equilibrada.
 

Alimentos amigos da memória

 
Priorizar determinados alimentos no prato é uma das estratégias recomendadas para quem quer preservar a memória. Conheça a seguir algumas opções amigas do seu cérebro:
 
Glicose
A glicose é o principal combustível para o funcionamento dos neurônios cerebrais. Sua deficiência pode comprometer o raciocínio e a concentração. Por isso, não fique longos períodos sem comer e consuma muitas opções integrais, legumes e frutas.
 
Zinco
O zinco protege os neurônios dos radicais livres, atuando na atividade neuronal, na memória e na concentração. Ele pode ser encontrado em carnes vermelhas, ovos e laticínios.
 
Selênio
O selênio auxilia substâncias, como a serotonina e a dopamina, na transmissão de mensagens entre os neurônios e o bom funcionamento cerebral. Consuma o nutriente ingerindo grãos, alho e nozes.
 
Ferro
Esse mineral é essencial no transporte de oxigênio para os tecidos. Com baixa oxigenação, sentimos fadiga, temos perda de memória e apresentamos dificuldade de nos concentrar. Grãos integrais, ervilha e lentinha
são algumas de suas fontes.
 
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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Como evitar quedas em idosos



“Dona Maria Aparecida, uma idosa forte e sadia de 83 anos, tem costume de tomar seu bromazepan para dormir. Mora sozinha com seu esposo, Seu Ademar, mais enfraquecido, depois da isquemia cerebral que lhe deixou o lado esquerdo do corpo mais lento. Uma bela noite, preocupada com a viagem da filha, com a família, para praia, não conseguiu dormir direito e teve a idéia de tomar mais um pedacinho do bromazepan. Como faz toda noite, levantou-se para urinar. Só que desta vez, ao caminhar para o banheiro, teve uma tonteira forte e caiu. Na queda, à entrada do banheiro, quebrou a perna,mais precisamente a cabeça do fêmur esquerdo. Ficou caída a noite inteira, pois não teve forças para se levantar, e seu marido não ouviu nada, dormindo a noite inteira. Quando a empregada chegou pela manhã, achou estranho que a patroa não tivesse ainda levantado. Qual não foi o susto, quando encontrou-a caída na porta do banheiro, toda urinada, falando coisas confusas e desconexas, pedindo para fazer o café de Ademar!”
A história acima se repete várias vezes, ao longo dos anos, em nossas cidades, testemunhada pelos nossos plantonistas da traumatologia e ortopedia. As quedas não são doenças, é claro, mas um dos piores eventos, uma das piores condições que levam a uma série de problemas e doenças em nossos idosos.
Alguns números:
Ocorrência de quedas por faixas etárias a cada ano:
  • 32% em pacientes de 65 a 74 anos
  • 35% em pacientes de 75 a 84 anos
  • 51% em pacientes acima de 85 anos
  • No Brasil, 30% dos idosos caem ao menos uma vez ao ano.
Conseqüências:
  • 5% das quedas resultam em fraturas.
  • 5% a 10% resultam em ferimentos importantes necessitando cuidados médicos.
  • Mais de dois terços daqueles que têm uma queda cairão novamente nos seis meses subseqüentes.
  • Os idosos que caem mais de duas vezes em um período de seis meses devem ser submetidos a uma avaliação de causas tratáveis de queda.
  • Quando hospitalizados, permanecem internados o dobro do tempo se comparados aos que são admitidos por outra razão.
No caso de dona Aparecida, o medicamento para dormir foi a causa de sua tonteira e queda (temos certeza que a partir desta queda, dona Aparecida perdeu muito de sua independência e autonomia). Porém, outras causas podem ocasionar as quedas, que vão desde os problemas de saúde do próprio idoso até as condições de moradia e acidentes em vias públicas.
Alguns exemplos de condições e problemas de saúde que podem ocasionar quedas em idosos:
  • O próprio envelhecimento é uma condição para predispor quedas, pois há uma lentidão dos reflexos posturais, dificuldades visuais, principalmente à noite, fraqueza muscular das pernas e braços. Lembrar que quanto mais velho for o idoso (idoso longevo), maior o risco de instabilidade postural e de desequilíbrio.
  • Outros problemas visuais como a catarata e o glaucoma.
  • Doenças neurológicas como a doença de Parkinson e os acidentes vasculares cerebrais.
  • Doenças ortopédicas como as osteoartrose e osteoporose.
  • Uso de medicamentos para dormir, medicamentos para coração e hipertensão (podem causar tonteiras e pressão baixa).
  • quadros de incontinência urinária, principalmente quando houver a necessidade urgente de ir ao banheiro, levantando rápido da cama.
Lembramos que a maioria das quedas ocorre dentro da própria casa! Portanto, muitas das causas de quedas estão dentro de nossa própria casa, ou seja, podemos estar morando com o inimigo! As escadas, o banheiro, a sala de estar, os quartos e a cozinha podem, potencialmente, provocar quedas. Vamos dar alguns exemplos:
  • Pisos escorregadios, com superfícies lisas, úmidas e enceradas; pisos irregulares, ainda em construção, tacos soltos ou pisos quebrados.
  • Tapetes soltos e desfiados, que podem deslizar e causar tropeções.
  • Obstáculos no chão: fios elétricos, brinquedos, mesas pequenas, animais domésticos…
  • Iluminação deficiente: luzes fracas, iluminando mal os ambientes, ou luzes mal posicionadas, causando reflexos diretos nos olhos dos idosos.
  • Ambientes com várias tonalidades de uma mesma cor: os idosos não distinguem com clareza estes tons( móveis, chãos e portas de uma mesma cor), causando confusão e risco de quedas.
  • Camas de altura inadequada, baixa demais ou alta demais.
  • Cadeiras baixas e sem braços para apoio.
  • Móveis frágeis, principalmente se localizados em corredores onde os idosos os façam também como apoio.
  • Escadas sem corrimão e com degraus altos e inapropriados, mal sinalizados, sem pisos antiderrapantes e com iluminação deficiente (ufa!).
  • Vasos sanitários baixos e sem apoios laterais.
  • Falta de apoios laterais nos boxes, para o banho.
  • Calçados inapropriados, não emborrachados nos solados, como chinelinhos de flanela.
Algumas medidas preventivas, preconizadas pelas Diretrizes da Associação Médica Brasileira, para reduzir o impacto das quedas em idosos:











 











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Referências: http://www.cuidardeidosos.com.br/como-evitar-quedas-nos-idosos/
                     http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/184queda_idosos.html]
                     http://www.observatorionacionaldoidoso.fiocruz.br/biblioteca/_manual/20.pdf

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Desidratação em idoso pode levar a confusão mental


Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água.
Na adolescência, isso cai para 70%.
Na fase adulta, para 60%.
Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água.
 
 
Os principais responsáveis pela confusão mental em idosos são: diabetes descontrolado, infecção urinária e desidratação. Constantemente os idosos sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos, angina (dor no peito), coma e até morte.

Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. Portanto, os idosos têm menor reserva hídrica. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem. Há sensores de água em várias partes do organismo. São eles que verificam a adequação do nível. Quando ele cai, aciona-se automaticamente um “alarme”. Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas artérias e veias. Por isso, o corpo “pede” água. A informação é passada ao cérebro, com isso, sentimos sede e saímos em busca de líquidos.

Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes. A detecção de falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas. Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam movimentar-se até para ir tomar água.

Conclusão: idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de grandes perdas, como diarréias, vômitos ou exposição intensa ao sol. Basta o dia estar quente e o verão ou a umidade do ar baixar muito como tem sido comum nos últimos meses. Nessas situações, perde-se mais água pela respiração e pelo suor. Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.

Dicas importantes – Os idosos devem tornar voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, ingerir algum líquido a cada duas horas, – Os familiares devem oferecer constantemente líquidos aos idosos, isso é vital. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico.

Arnaldo Lichtenstein, médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de ClínicaMédico da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

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fonte: http://www.jornalpequeno.com.br/2010/7/5/desidratacao-em-idoso-pode-levar-a-confusao-mental-123361.htm

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Saúde é aspecto que pesa no sentimento de felicidade dos idosos, diz pesquisa da Unicamp

 

Sentimento de felicidade pode motivar engajamento em comportamentos saudáveis

 

O sentimento de felicidade constitui um dos indicadores de bem-estar que tem recebido recentemente atenção no campo da investigação científica da saúde.
 

O estado de alegria, portanto, pode ser um indicador fundamental para completar os indicadores objetivos de qualidade de vida, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e a expectativa de vida saudável.
 
Foi o que mostrou parte da tese de doutorado Qualidade de vida em saúde e bem-estar subjetivo em idosos. Um estudo de base populacional, da educadora física Margareth Guimarães Lima, que foi orientada pela médica epidemiologista Marilisa Berti de Azevedo Barros.
Defendido por Margareth no programa de pós-graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas (Unicamp), o estudo mostrou que a maioria dos idosos de Campinas (cidade de São Paulo contemplada com o levantamento) disseram se sentir felizes.
 
A saúde foi o aspecto que mais pesou no sentimento de felicidade de homens e mulheres acima de 60 anos. Vale frisar que Margareth buscou detectar os fatores demográficos, socioeconômicos e comportamentais, assim como o estado de saúde, que se associam ao sentimento de felicidade.
 
Eis alguns resultados da pesquisa:
– 35,4% dos idosos disseram que se sentiam felizes o tempo todo;
– 41,8% disseram que se sentiam felizes a maior parte do tempo;
– 14,5% mencionaram que se sentem felizes em alguma parte do tempo;
– 7,2% falaram que se sentem felizes em pequena parte do tempo.
 
Entre os idosos que responderam que não se sentem felizes o tempo todo, estão os viúvos, os obesos, os que dormem mal e com um padrão de sono superior a 10 horas. Dos 35,4% de idosos que responderam que se sentem felizes o tempo todo, estão aqueles que trabalham, que ingerem bebida alcoólica ocasionalmente, que praticam pelo menos alguma atividade física, que consomem frutas, legumes e verduras todos os dias e têm uma percepção da própria saúde como excelente ou muito boa.
 
“O sentimento de felicidade pode motivar o engajamento em comportamentos mais saudáveis. Independentemente da situação socioeconômica ou cultural, o fator saúde é o que mais pesou no sentimento de felicidade para o idoso de Campinas”, diz Margareth.
 
Ela ressalta que a pesquisa mostra como o sentimento de felicidade está fortemente relacionado com o fato de se sentir saudável. “Dessa forma, esse indicador é importante para direcionar as políticas públicas de saúde”, salienta Marilisa Berti, orientadora da pesquisa.
 
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Fonte:http://casasaudavel.com.br/2012/03/27/saude-e-aspecto-que-mais-pesa-no-sentimento-de-felicidade-idosos-diz-pesquisa-da-unicamp/


 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A empresa Life Angels participa de reportagem da Folha.

 

Elizete Valério, 29, que há um ano é cuidadora de Raimundo Weber, 78, através da empresa Life Angels.



'Envelhecimento ativo não é só do ponto de vista físico', diz médico


GUILHERME GENESTRETI
DE SÃO PAULO

O brasileiro Alexandre Kalache, 66, dirigiu, entre 1994 e 2008, o programa de envelhecimento da Organização Mundial da Saúde e é consultor do programa São Paulo Amigo do Idoso, do Estado de SP.
 
Folha São Paulo - Quais os maiores desafios para envelhecer em São Paulo?
Alexandre Kalache -O grande desafio é se adaptar a uma cidade que não é espontaneamente amiga do idoso. É pouco organizada na estrutura e nos transportes e dificulta o acesso aos serviços, que podem até existir, mas são espalhados. À medida que se envelhece, fica pior ter de correr de um lado para o outro e passa-se a depender mais do transporte público. Seriam problemas "dribláveis" se a pessoa morasse em Copenhague, mas não são em uma cidade que a desafia continuamente.
 
O que falta para a cidade ser mais amiga do idoso?
Tem pouca área verde e ofertas de lazer para os idosos. As calçadas estão cheias de buracos, que podem causar quedas e, às vezes, fraturas. Faltam transporte e espaços públicos que ofereçam mais segurança. Faltam banheiros públicos.
 
O que é fundamental para se ter um envelhecimento saudável?
O ideal é começar desde cedo. E envelhecimento ativo não é só do ponto de vista físico. Tem de ter educação continuada: continuar aprendendo coisas novas, estudando, interagindo, inclusive aos 60, 70 anos. O idoso precisa participar da sociedade.
 
Como incluir esse envelhecimento ativo nas políticas públicas?
As políticas públicas não podem ser só de âmbito municipal. Às vezes, intervenções bem simples podem mudar a qualidade de vida. Quando descobrimos em pesquisas que os porteiros eram sempre mencionados como os que mais os ajudavam, desenvolvemos um programa em parceria com uma seguradora para torná-los mais eficazes. Descobrimos também que os motoristas de ônibus são os piores inimigos. Estamos desenhando um projeto para treiná-los também.
 
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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Dor deve ser encarada como alerta




Pode ser uma pequena dor nos pés ou uma crise que “trava” a coluna. Se você pensa que esses problemas surgem apenas com o envelhecimento, é melhor repensar os conceitos. Além de sintomas de possíveis doenças o aumento do sedentarismo também é outro fator.

“Os estudos mostram diferenças significativas de qualidade de vida entre pessoas ativas e sedentárias. Um exemplo é a lombalgia, que afeta 70% a 80% da população em alguma época da vida”, diz a psicóloga clínica Regina Fernandes, associada à Sbed (Sociedade Brasileira de Estudo da Dor) e pesquisadora de educação sobre o tema. Para ela, o perfil de Jundiaí como um importante centro urbano leva a uma série de efeitos na vida que devem ser considerados. No caso mais comum das dores nas costas, os motivos de traumas no corpo vertebral podem ser desde atividades de trabalho e inatividade física até fatores psicológicos, obesidade ou fumo.
 
Ação múltipla
 
Para a dona de casa e avó Maria Ildemar, 64 anos, é bom saber que a medicina avança nesse tema. “Em muitos casos a gente procura os médicos, mas também usa os conhecimentos trazidos pela família e amigos”, explica.
A polêmica sobre o uso de chás, unguentos e outros tratamentos populares é antiga como os tempos em que o país nem tinha rede de saúde. Em alguns casos rendeu até novos produtos, como o antinflamatório Acheflan, desenvolvido a partir das garrafadas de erva-baleeira usadas pelos moradores caiçaras do litoral paulista.

Tudo é uma questão de equilíbrio, afirma o analista Artur Adami, 45, que respeita os diversos recursos dos tratamentos populares. “Mas em qualquer caso é recomendável consultar um médico”, reforça sobre o convívio com as dores do cotidiano, mesmo de pequeno porte.

Mais que um sintoma

Para Regina Fernandes, pós-graduada em intervenção em dor na USP (Universidade de São Paulo), a definição mundial é que dor é um mal que sem tratamento adequado pode levar à morte. E a IASP (International Association for the Study of Pain) diz que a dor que permanece após o tratamento da doença que a originou reflete mudanças não mais relacionadas ao trauma ou machucado anterior. A dor crônica, por exemplo, é uma doença em si mesma, reconhecida quando os sinais da causa original tiverem desaparecido.
No dia 1º de agosto de 2011 foi publicado no Diário Oficial que o tema agora é um ramo da medicina, foi oficializado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) como uma área de especialidade médica. A diferença é no foco multidisciplinar da dor como um sintoma até como uma doença em si, a abordagem do tema passa por questões ocupacionais, sociais e comportamentais de cada pessoa.
 
FATORES COMUNS

Envelhecimento pode trazer algum tipo de dor?
Não há uma relação direta entre envelhecer e adoecer. Nos países desenvolvidos a velhice é iniciada aos 65 anos e naqueles em desenvolvimento é de 60 anos. “Estima-se que 60% dos idosos possam apresentar dor crônica, mas muitas deixam de relatá-la”, diz Regina.
 
Falta de atividade física pode ser apenas temporária
Em casos como da lombalgia (dor nas costas), a vida sedentária enfraquece a musculatura do tronco. “Estudos apontam que ainda é maior entre as mulheres”, observa. A vantagem é que a atividade física pode ser feita por pessoas com lombalgia crônica e faz parte da prevenção diária nas condições de cada pessoa. Além das funções orgânicas, tem efeitos psicológicos e sociais.
 
Dor crônica já tem estatísticas em diversos países
Em países desenvolvidos a dor crônica afeta 20% dos adultos, 30% a 40% sofrem de dor musculoesquelética, 30% com dores cervicais e lombares, 10% com dor de cabeça e migrânea e 1% a 2% de dor oncológica. Até crianças podem sofrer dores.


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Fonte: http://coisadevelho.com.br/?p=3480

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Cães ajudam idosos em tratamento contra mal de Alzheimer

Via UOL

Uma clínica na Espanha iniciou um projeto com cachorros para ajudar idosos que estão em tratamento contra o mal de Alzheimer.

Os animais auxiliam em exercícios de memória e mobilidade melhorando assim o funcionamento físico, social, emocional e cognitivo dos pacientes.

A terapia com os animais reduz a agressividade, eleva a motivação, aumenta a interação social e facilita a conexão do médico com os idosos.

 
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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Linguagem Corporal: O poder dos olhos


 Linguagem Corporal: O poder dos olhos

O poder sobre os olhos é incrível. Pense em desvendar pensamentos e guiar uma conversa. Com o estudo da linguagem visual você pode fazer isso.
Se prestarmos atenção, pessoas tendem a olhar para diversos cantos, desviar e fechar os olhos. O estudo sobre a linguagem visual auxilia na melhoria do envolvimento social, aumentando as possibilidades de conseguir resultados satisfatórios, pessoal e profissional.
A dilatação da pupila é um representativo de interesse, destacando o foco ao orador ou aos pensamentos internos. O interesse pode ser negativo quanto positivo. Atente-se. Experimente conversar sobre assuntos interessantes ao seu parceiro e verá sua pupila dilatar. Converse também sobre assuntos ao qual pode aborrecê-lo, e terá o mesmo resultado. Note que o termo “interesse” é aplicado aos sentimentos, que podem ser bons ou ruins.
A falta de contato visual pode gerir uma situação desagradável ao receptor, representando antipatia e desconfiança. Pessoas que mantém um contato visual de 70% tendem a conseguir aprovação social com maior facilidade.
A posição do olhar pode definir o tipo de interesse. Uma conversa entre amigos faz-se criar uma visão triangular, focando a região dos olhos, nariz e boca. Conversas com interesse sexual tende uma maior concentração a olhos, boca e desvio para outras partes do corpo.
 
Olhos voltados ao alto e direita –
 Cenas já vistas ou teorias passadas
 
Pessoas ao receber uma informação que olham para o alto e esquerda estão processando cenas que ainda não foram vistas, construindo imagens para possíveis respostas, ou somente a fazer um julgamento mental. Olhos voltados para o alto e direita estão acessando cenas já vista e experiências passadas.
Olhos voltados para baixo e esquerda estão experimentando cenas emocionais e sensações cinestesicas. Mulheres são atraídas por homens que saibam exploram estas áreas. Olhos voltados para baixo e direita são reservados a diálogos internos, e também a uma posição passiva de audição.
Um fator interessante sobre a linguagem visual são os canhotos: Eles operam de modo oposto ao destro, atribuindo emoções ao lado direito, e esquerdo para diálogos internos.
Os movimentos de nossos olhos correlacionam-se com os nossos modos de pensar. Eles são indicadores não do conteúdo dos nossos pensamentos, mas do “como pensamos“.
Atente-se aos detalhes. Com o estudo e pratica dessa linguagem você pode compreender sentimentos que jamais imaginaria saber.
 
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terça-feira, 17 de julho de 2012

Vitamina D e cálcio juntos podem aumentar expectativa de vida de idosos

Via Veja

Vitamina D e cálcio juntos podem aumentar expectativa de vida de idosos

Ingestão diária de suplementos desses nutrientes reduz em 9% o risco de mortalidade em um período de três anos entre pessoas com 70 anos

idoso
Idoso: Combinar suplementos de vitamina D e de cálcio pode ajudar a prolongar a vida (Thinkstock)
Idosos que tomam suplementos de cálcio e vitamina D podem ter uma expectativa de vida maior do que aqueles que não ingerem quantidades suficientes dos nutrientes. Essa é a conclusão de um estudo publicado na edição deste mês do periódico Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Segundo a pesquisa, feita na Universidade da Aarhus, na Dinamarca, os suplementos reduzem em até 9% as chances de mortalidade em um período de três anos entre pessoas com idade média de 70 anos.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Vitamin D with Calcium Reduces Mortality: Patient Level Pooled Analysis of 70,528 Patients from Eight Major Vitamin D Trials

Onde foi divulgada: periódico Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism

Quem fez: Lars Rejnmark, Alison Avenell, Tahir Masud, Frazer Anderson, Haakon Meyer, Kerrie Sanders, Kari Salovaara, Cyrus Cooper, Helen Smith, Elizabeth. Jacobs, David Torgerson, Rebecca Jackson e outros

Instituição: Universidade da Aarhus, Dinamarca

Dados de amostragem: 70.528 idosos com idade média de 70 anos

Resultado: Fazer uso de suplementos de cálcio e vitamina D pode reduzir em até 9% as chances de mortalidade em um período de três anos
“Uma diminuição de 9% em relação ao risco de morte pode parecer um benefício pequeno, mas, essa redução entre uma população de idosos já é de grande importância”, disse à agência Reuters o coordenador do estudo, Lars Rejnmark. “Há poucas intervenções conhecidas capazes de reduzir a mortalidade entre pessoas dessa faixa etária. A principal é o fim do tabagismo, mas é preciso descobrir outras".
Os autores da pesquisa chegaram a essa conclusão após analisarem outros oito estudos clínicos sobre os efeitos de suplementos de vitamina D e de cálcio sobre a saúde do indivíduo. Ao todo, esses trabalhos envolveram mais de 70.000 idosos, a maior parte mulheres aos 70 anos.
De acordo com a pesquisa, esse benefício foi encontrado com a ingestão diária suplementos contendo de 10 a 20 microgramas de vitamina D e 1.000 miligramas de cálcio — quantidades correspondentes às recomendações do Ministério da Saúde. O estudo ainda observou que, sozinho, o suplemento de vitamina D não tem impacto sobre a redução da mortalidade.
Para os pesquisadores, embora estudos anteriores tenham mostrado que a combinação desses dois suplementos pode evitar a osteoporose entre idosos, principalmente do sexo feminino, isso não explica a diminuição da mortalidade. Segundo Rejnmark, pode ser que os suplementos ajudem a reduzir a incidência de mortes por câncer, mas são necessários outros trabalhos para que essa hipótese avaliada.

Saiba mais

CÁLCIO
O cálcio pode ser encontrado em alimentos como os laticínios, alguns vegetais, especialmente os de folhas verdes (brócolis, couve-flor e repolho roxo), peixes como sardinha e salmão, feijão, entre outros. O Ministério da Saúde recomenda o consumo de 1.000 miligramas de cálcio ao dia para adultos e de 700 miligramas para crianças de 7 a 10 anos. 100 gramas de queijo muzzarela, por exemplo, tem 875 miligramas de cálcio.
VITAMINA D
Também chamada calciferol, a vitamina D promove a absorção do cálcio pelo organismo após a exposição solar. 90% da vitamina D que precisamos vem da exposição ao sol. A deficiência da vitamina pode provocar raquitismo, alterações no crescimento e nos ossos, além de reduzir a imunidade. A vitamina D está relacionada ainda ao bom funcionamento do coração, do cérebro e da secreção de insulina pelo pâncreas. A presença significativa da substância é vista em poucos alimentos, como fígado, óleos de peixes gordurosos e gema de ovo.















       
         
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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Vacina contra Parkinson

Vacina contra Parkinson: Dez pessoas com doença de Parkinson receberam esta semana injeções da primeira vacina destinada a combater a doença.



Ministério da saúde
Ao todo, 32 pessoas receberão a vacina no primeiro teste em seres humanos.
O objetivo é verificar se a vacina é segura, mas os pesquisadores também vão monitorar os sinais de melhora dos sintomas.
O teste está sendo financiado pela fundação do ator Michael J.Fox, que tem a doença.
Alfa-sinucleína
Chamado PD01A, a droga pretende induzir o sistema imunológico do organismo a destruir a proteína alfa-sinucleína.
Embora ainda não esteja claro quais são as verdadeiras origens do Mal de Parkinson, alguns cientistas acreditam que a alfa-sinucleína possa desencadear a doença, acumulando-se no cérebro e atrapalhando a produção de dopamina.
A vacina foi produzida pela empresa austríaca Affiris, que afirma que seu fármaco é o primeiro tratamento a alvejar a causa da doença.
“Quando gera aglomerados nas células, a alfa-sinucleína perturba os níveis normais de dopamina, travando-a no interior das células que a produzem. Ela também é tóxica, matando neurônios e suas conexões,” disse Markus Mandler, diretor de desenvolvimento pré-clínico da empresa.
A maioria dos tratamentos existentes apenas alivia os sintomas, aumentando os níveis de dopamina.
Origens do Mal de Parkinson
Várias pesquisas afirmam que o Mal de Parkinson não é uma doença única, e pode nem mesmo se originar no cérebro:
Parkinson pode ter origem periférica e migrar para o cérebro
Mal de Parkinson pode não se originar no cérebro
Contudo, ainda que não produza os resultados esperados, o teste da vacina ajudará a verificar a teoria dominante sobre a doença e, eventualmente, ajudar os cientistas a ligarem os muitos pontos do Mal de Parkinson.
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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Dores da alma


                       Dores da alma
Aprenda a reconhecer a diferença entre a tristeza e a depressão
PorIlana Ramos
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8671


Mais do que uma simples tristeza, a pessoa que sofre de depressão apresenta uma série de sintomas que resultam em uma total perda de interesse pela vida. Ela afeta o número impressionante de mais de 120 milhões de pessoas no mundo todo – 10 milhões só no Brasil, segundo o Ministério da Saúde (MS) – e é a maior causa de incapacidade, segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por não ter origem infecciosa, não causar dor física ou mesmo morte, muitas pessoas ainda não veem a depressão como uma doença grave.

Confundir tristeza com depressão é comum até para o próprio paciente, mas as características são bem diferentes. De acordo com o psiquiatra especialista em depressão pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) Antônio Egídio Nardi, "a tristeza é um sentimento humano normal que não compromete nosso raciocínio ou desempenho. Quando estamos tristes e recebemos uma boa notícia, melhoramos o nosso humor. A depressão é um transtorno do humor grave e frequente. A depressão pode se iniciar vagarosamente, assemelhando-se a uma tristeza mais intensa, acompanhada de vários outros sintomas, como desinteresse, alterações do apetite e do sono, dificuldade de concentração, entre outros".

Não é causada por nenhum vírus ou bactéria, não sangra, não dói, não é detectada por nenhum exame, mas nem por isso deixa de ser uma doença grave. "A depressão é uma doença porque o paciente apresenta um conjunto de sinais e sintomas associados temporalmente, com um curso previsível e sem qualquer tipo de controle voluntário. Estas alterações de humor podem ocorrer isoladamente, em sucessão, persistentemente, ou se apresentarem misturadas, causando as mais variadas flutuações do humor nos indivíduos. A depressão é uma condição exclusivamente humana e, por conseguinte, seu diagnóstico se faz baseado nas características clínicas que evidenciam as alterações no humor do indivíduo e que o levam a vivenciar mudanças qualitativas de suas funções afetivas, cognitivas e intelectivas", explica Antônio.

Apesar de ser cada vez mais comum, os fatores que desencadeiam a depressão não s. "As causas da maioria das doenças são desconhecidas. Existem muitas hipóteses, mas poucas certezas. Fatores genéticos, psicológicos, ambientais e bioquímicos estão envolvidos na sua gênese, mas estão presentes em graus diferentes em cada indivíduo com depressão.


A discussão se a depressão é psicológica ou biológica é igual a questão se qualquer doença é biológica ou psicológica. Estamos certos que existem fatores biológicos e psicológicos em todas as doenças humanas. Em algumas, o fator biológico é determinante e os psicológicos consequência. A vida nunca é perfeita. Caso procuremos motivos, todos encontrarão razões suficientes para nos sentirmos tristes a qualquer hora", exemplifica.

E assim como grande parte das doenças, a depressão deve ser tratada com medicamentos específicos. "A medicina considera hoje uma imprudência tratar alguém com Depressão sem medicamentos. A utilização apenas de psicoterapia para Depressão moderada ou grave é um risco e caracteriza uma má prática médica. A psicoterapia pode piorar os sintomas de rejeição e culpa, agravar o quadro e aumentar a chance de suicídio. É indispensável esclarecer que os tratamentos farmacológicos não são opostos às diversas formas de psicoterapia. Ao contrário, os dois tratamentos são complementares. Os episódios depressivos, se não tratados corretamente, com psicofármacos e psicoterapia, causam um sério comprometimento em várias áreas da vida do paciente: o trabalho, a vida familiar e as atividades de lazer ficam negligenciados, e há um risco maior de morte por suicídio", afirma Antônio.

A depressão é, sim, uma doença. Segundo a OMS, quase 900 mil pessoas se matam todos os anos em decorrência da depressão e, ao contrário do que muitos pensam, ela é algo inteiramente diferente da tristeza e uma série de fatores pode diferenciar as duas condições. Veja a seguir os principais:

1. A pessoa triste reage a situações do ambiente. A depressão pode aparecer após uma situação desagradável de perda, ou mais comumente, sem qualquer justificativa. Entretanto, mesmo quando associada a um fator precipitante, o grau de tristeza na depressão é desproporcional e sua duração é prolongada.

2. Durante o período de tristeza nos alegramos com situações ou notícias positivas, o que não ocorre durante a depressão. Mesmo acontecimentos agradáveis são interpretados de forma negativa por portadores da doença.

3. A tristeza melhora com o tempo, em poucas horas ou dias. A depressão pode durar meses, anos ou uma vida inteira.

4. Facilmente podemos compreender alguém que está triste após uma perda. Não conseguimos é compreender que uma pessoa sem maiores problemas, às vezes até em situações invejadas, permaneça deprimida e sem esperança.

5. Não há ideia de suicídio na tristeza. A depressão pode ser letal. Aproximadamente 15% dos deprimidos graves se matam.

6. Podemos controlar nossa tristeza com um pouco de força de vontade. Quando nos sentimos tristes procuramos situações e companhias que nos alegrem. A depressão é mais forte que a vontade. Quando tentamos alegrar o paciente deprimido, levá-lo para locais de lazer ou insistir que ele se ajude, aumentamos sua irritação, seu mal-estar e ele não apresenta melhora dos sintomas.
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Fonte: Maisde50.com.br



segunda-feira, 25 de junho de 2012

Diabetes contribui para piora da capacidade cognitiva em idosos

Via Veja

Diabetes contribui para piora da capacidade cognitiva em idosos, aponta estudo

Pesquisadores observaram que declínio de memória e raciocínio é mais rápido entre pessoas com a doença

Função cognitiva
Função cognitiva: ter diabetes pode contribuir para que piora da cognição seja maior (Thinkstock)
O comprometimento da cognição, ou seja, a piora da memória, do raciocínio, da percepção e de outros processos mentais, que ocorre naturalmente conforme a idade avança, pode ser maior se um idoso sofrer de diabetes. Essa é a conclusão de um novo estudo publicado na edição deste mês do periódico Archives of Neurology e desenvolvido na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

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COGNIÇÃO
Conjunto de processos mentais usados no pensamento, na percepção, na classificação, no reconhecimento, na memória, no juízo, na imaginação e na linguagem. O comprometimento cognitivo é uma das características mais importantes da demência, como na doença de Alzheimer
Essa pesquisa acompanhou, durante dez anos, 3.069 idosos com idade média de 74 anos. Ao longo do estudo, eles responderam a questionários e realizaram testes que avaliaram a capacidade cognitiva de cada um. Os pesquisadores observaram que os indivíduos que já sofriam de diabetes no início do trabalho foram aqueles que tiveram os piores resultados nas avaliações de memória, raciocínio e outros aspectos da cognição. Além disso, esses participantes demonstraram as maiores taxas de declínio da capacidade cognitiva  ao longo da pesquisa.

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