Acontece na vida de todos nós:
queremos o melhor para os nossos,
mas nem sempre podemos dar o nosso melhor;
amamos e, às vezes, precisamos que alguém demonstre esse amor por nós.
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grávidas de alto risco...
Pois cuidar do outro é, antes de tudo,
a arte de exercer carinho e boa vontade.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Anticorpos podem neutralizar Alzheimer


Um simples processo pode fazer anticorpos que neutralizam as nocivas partículas de proteínas que levam à doença de Alzheimer, sugerem pesquisadores americanos.

Anticorpos são largas proteínas produzidas pelo sistema imunológico para combater infecções e doenças. São compostos de proteína em forma de um Y grande, cobertos com pequenos nós de peptídeos que se ligam aos invasores nocivos ao organismo, tais como vírus e bactérias.

“Uma vez que o anticorpo esteja ligado ao seu alvo, o sistema imunológico envia células para destruir o invasor e encontrar o anticorpo certo que determina a diferença entre a morte e a cura”,diz Peter Tessier, professor assistente do Rensselaer Polytechnic Institute, em Troy, NY.

Só uma combinação muito específica dos nós de anticorpos pode se ligar e neutralizar cada alvo, e com bilhões de diferentes arranjos e sequências dessas partículas de proteínas parece impossível prever quais delas se ligarão às moléculas-alvo específicas, disse Tessier. Em sua pesquisa, ele usa as mesmas interações moleculares de proteínas que causam a doença de Alzheimer, fazendo com que se ajuntem formando partículas tóxicas – uma característica da doença.
“Estamos realmente explorando as mesmas interações de proteínas que causam a doença no cérebro para mediar a ligação de anticorpos para as partículas tóxicas de proteína que causam o Alzheimer”, disse Tessier.

Os anticorpos da doença de Alzheimer desenvolvidos por Tessier e equipe só se agarraram às proteínas nocivas e não àquelas inofensivas, monômeros de peptídeo único, que não estão associadas com a doença.

“Em longo prazo, esses achados poderão ajudar a desenvolver novas drogas de combate à doença de Alzheimer”, disse Tessier.

O estudo foi publicado na revista científica ‘Proceedings of the National Academy of Sciences.


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